ROSÁLIA DUARTE
A visão de Celso Mirantes ajoelhado entre as minhas pernas era a definição de luxúria.
A luz do abajur desenhava sombras profundas nos músculos definidos do abdômen dele, destacando cada "gomo", cada linha de tensão que levava para baixo. Ele estava nu, glorioso, e totalmente focado em mim.
O cabelo dele estava bagunçado, caindo sobre a testa, e os lábios estavam úmidos e vermelhos. A lembrança da língua dele, da pressão da boca dele, ainda fazia meu corpo formigar, enviando ecos de prazer pelas minhas terminações nervosas.
Mas o que prendia minha atenção agora, fazendo minha garganta secar, não era apenas o rosto devastadoramente bonito dele. Era o que estava abaixo.
Ele estava duro. Incrivelmente, assustadoramente duro. O pau dele, grosso, longo e veiado, apontava para cima, pulsando visivelmente com cada batida do coração dele. A cabeça larga brilhava com uma gota de pré-gozo.
Celso não entrou imediatamente. Em vez disso, ele levou a mão à base do próprio