ETHAN PETTERSON
Desci as escadas da mansão e entrei na cozinha.
"Conforto para a alma", ela tinha dito.
Abri a geladeira imensa. O que seria conforto? Cristina gostava de massas, mas demoraria muito. Sopa? Muito hospitalar.
Meus olhos pousaram em um pedaço de queijo Gruyère importado e em um pão de fermentação natural que a Sra. Gable tinha comprado.
Sanduíche de queijo grelhado. Simples. Quente. Nostálgico.
Peguei os ingredientes e uma frigideira de ferro. Coloquei manteiga para derreter. O cheiro da manteiga chiando na frigideira preencheu o silêncio da cozinha.
Enquanto montava o sanduíche com cuidado excessivo, meu celular vibrou no bolso da calça.
O visor iluminou o balcão escuro.
NICO.
Nico sabia que não deveria me ligar agora, a menos que fosse urgente. E "urgente", no meu vocabulário atual, tinha apenas um nome: Miranda.
Atendi no segundo toque.
— Fale.
— Senhor... — A voz de Nico estava tensa e com a hesitação de quem traz más notícias para um imperador. — Nós ras