Saímos do consultório ainda em estado de êxtase.

Duas meninas.

Nossas filhas.

Nathan não para de sorrir. Um sorriso enorme, bobo, completamente diferente do CEO frio e controlado que todos conhecem.

— Definitivamente precisamos decidir os nomes — ele diz assim que entramos no carro. — Agora que sabemos que são meninas, precisamos escolher.

— Você tem razão. Agora parece estranho continuar chamando de bebê A e bebê B.

— Sempre achei isso meio estranho.

— Meio? — resmungo, rindo. — É totalmente estranho.

O motorista arranca em direção ao hospital para buscarmos Daniel. A empolgação pelas meninas ainda pulsa em mim, mas agora se mistura a uma ansiedade diferente.

Meu irmão vai receber alta. Ele vai morar conosco.

O trajeto até o Saint Luke é rápido. Quando entramos no hospital, vou direto para o quarto dele.

Bato na porta e entro, encontrando Daniel já vestido, sentado na cama com uma mochila ao lado.

— Oi — ele diz, sorrindo quando me vê. — Pensei que não viriam mais.

— Des