A lua brilhava no céu limpo da fazenda Valença. Na varanda principal, a longa mesa estava posta com flores do campo, pratos coloridos e muita comida caseira: pamonha, arroz tropeiro, carne de panela e até uma torta de queijo que Beth olhou desconfiada antes de provar — e se apaixonar.
Vivienne, com um vestido caro de linho puro, erguia uma taça de suco de caju como se fosse champanhe, ela está na roça mas seu costume de NY nunca irá embora.
— Um brinde aos noivos. Porque se for pra virar caipira, que seja com estilo. — ela respira fundo e continua. — Charlotte, eu não entendo esse amor pelo mato, mas… reconheço quando minha filha encontrou alguém que a faz feliz. Que esse casamento seja rápido, porque eu já tô sonhando com meu retorno ao ar-condicionado e ao café com espuma do hotel.
Zuleika, com um vestido laranja berrante, ergue o copo de alumínio.
— Rápido vai ser mesmo. Já encomendei o porco, amarrei os balão e pintei o curral. É amanhã, minha gente!
Savanna limpa a boca com o gua