A buzina da caminhonete de Sônia soou do lado de fora. Noah franziu a testa, interrompendo o café da manhã que tomava após já ter começado a lida na fazenda antes do amanhecer. Quando fez menção de se levantar, Clara pousou suavemente a mão sobre seu ombro, impedindo-o.
— É só a Sônia. Ela vai me dar carona — disse, com um sorriso calmo. — Vamos passar na clínica. Faz vinte dias que não apareço por lá, e se eu pretendo retomar as atividades na próxima semana, preciso colocar tudo em ordem antes.
— Por que não me falou? Eu te levaria! — ele perguntou, com um leve tom de desapontamento.
— Porque eu sabia que você ia querer me levar — respondeu, sorrindo. — Mas você tem muito trabalho aqui na fazenda. Não se esqueça de que o leilão é daqui a dois dias.
Noah suspirou e balançou a cabeça com um meio sorriso.
— Você está começando a me conhecer. Sou assim tão transparente?
Ele piscou para ela e roubou um beijo rápido.
— Noah! — ela repreendeu, entre risos. — Tenha cuidado. Já conver