O som dos gritos ecoa pelo estacionamento como um trovão que rompe a calmaria traiçoeira da noite. Tudo acontece rápido, como o estouro de uma tempestade anunciada.
— AGORA! — urra Eduardo, a voz rasgando o ar, carregada de pura fúria.
Ele se lança como um míssil, rasgando a distância entre ele e o agressor. Agarra o braço do sequestrador com brutalidade, a arma voa de suas mãos, girando no ar como um pássaro ferido. Marta é empurrada brutalmente para longe, seu corpo rolando pelo chão áspero, um grito de dor escapando de sua garganta.
Sem hesitar, Eduardo desfere um soco tão violento que o som do impacto reverbera, deixando o homem cambaleante. Antes que o agressor recupere o equilíbrio, Dante surge, preciso, letal. Um golpe seco atinge o pescoço. Outro, mais calculado, estilhaça o ombro. O sequestrador desaba, inconsciente, como uma marionete de cordas cortadas.
No exato momento, Jonathan aparece. Um furacão de desespero e raiva atravessando o estacionamento.
— MARTAAA!
Seus olhos c