A noite começa como uma pintura inacabada, com pinceladas suaves de luz atravessando as cortinas da cozinha. Lá dentro, Marta e Jonathan estão envolvidos em algo que vai além da culinária. Estão brincando com o tempo, desafiando a pressa do mundo moderno com gestos ternos, quase infantis, mas cheios de significado. O cheiro do brigadeiro no ar parece selar um pacto invisível entre os dois, um pacto feito de açúcar, calor e olhares cúmplices.
— Tudo que você faz é arte, Marta. Até bagunçar a cozinha — diz Jonathan, aproximando-se pelas costas, com os braços firmes envolvendo a cintura dela. — Mas... eu ainda acho que o meu ficou melhor.
Ela se vira para ele com aquele ar de provocação que domina tão bem. Os olhos cintilam em desafio. Com um gesto rápido, ela passa um pouco do brigadeiro no queixo dele.
— Então prova, Sr. Schneider. Vamos ver se sua opinião continua a mesma.
Jonathan segura os dedos dela com uma delicadeza absurda, como se fossem joias raras, e lambe o brigadeiro com le