Mundo ficciónIniciar sesiónO celular vibra nas mãos de Cátia, e o nome que surge na tela a faz prender a respiração. Cici. Há dias não se falavam direito, e a ligação vem como um sinal inesperado, capaz de mexer com feridas ainda abertas. Ao atender, o silêncio inicial é quase sufocante, até que a voz da amiga rompe, frágil e carregada de arrependimento.
— Cátia… eu estou na casa de uma velha conhecida. Precisei sair um pouco, deixar Eduardo e Mariana à vontade. Eu sei que errei, sei que causei dor, mas não posso obrigar ninguém a me aceitar. Do outro lado, a voz de Cici vacila, e Cátia fecha os olhos, como se as palavras dela fossem facas.
— Eu só volto para a mansão quando eles não estiverem mais ai. Não







