Mariana sai logo atrás do irmão, sem tempo para pensar. O coração dela acelera. O que aconteceu? Uma queda? Uma doença? Foi acidente ofídico? Intoxicação?
A tensão é palpável quando eles chegam aos degraus. Eduardo já está ao lado dela, desesperado.
— O que aconteceu? — Eduardo pergunta, já sem fôlego.
— O que houve com ela?! — Mariana reforça, com firmeza, tomando a dianteira.
O vaqueiro, ainda com Darlene nos braços, responde ofegante:
— Ela tava bem. Tava no curral desde cedo ajudando na lida. Mas de repente ficou pálida, cambaleou e apagou, consegui pegar antes dela se bater no chão. Isso já aconteceu antes. O pai dela brigava muito com ela por ir trabalhar em jejum.
— Coloca ela ali, no sofá! — Mariana ordena, apontando com o dedo.
— Eduardo, pega minha mala rosa no carro. Agora!
Eduardo corre como se sua vida dependesse disso. Retorna em segundos com a mala que Mariana já abre antes mesmo de pousar no chão. Dali, ela retira um estetoscópio, um esfigmomanômetro e o aparelho de