O sol da tarde invade a sala da mansão Schneider, tingindo o ambiente de dourado. Marta e Vivian estão sentadas no sofá, em um raro momento de sossego. As duas se olham como se partilhassem um segredo maior do que o próprio silêncio que paira. E, de repente, Vivian rompe esse silêncio, sua voz trêmula carregada de lembrança e de medo:
— Tenho pavor das vacinas, Marta. Da última vez que levei o Jeff, ele teve uma reação forte… ficou mole, todo vermelho, febre alta. Sua respiração falha.
— Eu corri para o hospital, desesperada, onde o Alan trabalhava. Uma pediatra atendeu o Jeff e o Alan foi avisado, assim que terminou a consulta, ele foi às pressas… eu achei que ia perder o meu filho naquele dia.