O celular vibra no bolso de Islanne e, ao ver o nome do irmão na tela, ela atende com um leve sorriso. É raro Jonathan ligar assim, logo cedo, sem mensagem antes, sem aviso. Há algo diferente no tom da manhã.
— Fala, maninho — ela atende, animada, digitando algo no teclado do computador com a outra mão.
— Islanne, bom dia. Consegue vir aqui em casa hoje? Lua tá meio chorosa e não quero sair de casa. A Marta tá cansada… — A voz dele soa suave, mas cansada. — E eu preciso assinar aqueles documentos que você comentou. Você pode trazer?
— Claro, Jon. Não se preocupa, eu dou um jeito de organizar tudo por aqui e levo. — Ela pausa por um segundo, a voz um pouco mais firme. — Mas você tem certeza de que não precisa de mim aí para mais nada? Lua tá bem mesmo?
— Tá sim. Fica tranquila. Ela só tá manhosa, deve ser cólica, essas coisas de bebê. Mas qualquer coisa, se mudar o quadro, eu aviso, pode ficar tranquila. Só queria mesmo ficar com ela hoje, sabe? Marta tá cuidando bem, mas eu tô aqui pa