O sol ainda beija as copas das árvores quando o portão principal da mansão Schneider se abre para receber a nova guardiã. A moto preta avança pelo caminho de pedras, ronronando com elegância. A figura de Isadora Montenegro surge envolta pela luz dourada da manhã — cabelos presos, expressão neutra, e os olhos como faróis atentos.
Dentro da casa, o aroma de café fresco, pão tostado e frutas maduras preenche o ar. Marta está servindo suco para os sogros, Afonso e Cátia, enquanto Jonathan, já de blazer, confere algumas mensagens no celular. Cici, com um vestido claro, desce as escadas lentamente. O ambiente parece harmonioso… até a batida firme na porta ecoar pela sala.
Jonathan ergue o olhar, Marta se adianta. Ao abrir a porta, o sorriso dela se expande — um misto de curiosidade e acolhimento.
— Isadora… que bom que chegou cedo. — A voz de Marta é doce, mas o olhar é de quem está testando um terreno novo.
— Sempre fui de cumprir o combinado — responde Isadora, com um aceno cortês.
Jonath