Jonathan acorda sentindo o corpo relaxado, uma sensação rara para um homem que sempre carrega o peso do mundo nos ombros. A primeira coisa que percebe é o cheiro. Café fresco, pão quentinho… e tapioca.
Ele sorri.
Levanta-se, veste apenas a calça do pijama e desce as escadas, seguindo o aroma que vem da cozinha. E lá está ela.
Marta, vestida com uma camisola fina, cabelos presos em um coque frouxo, virada de costas enquanto movimenta a frigideira com destreza. A visão mais doce e tentadora que ele poderia ter logo pela manhã.
Ela percebe sua presença e se vira, sorrindo.
— Bom dia, Senhor Schneider.
Jonathan ri, aproxima-se e envolve a cintura dela, puxando-a contra seu peito.
— Eu já te avisei sobre me chamar assim…
Ela morde o lábio.
— Talvez eu goste do que acontece quando eu te desafio.
Ele enterra o rosto no pescoço dela, mordiscando de leve.
— Então vou te punir hoje à noite.
Ela ri, mas um arrepio percorre sua espinha. Jonathan se afasta para sentar-se à mesa, e Marta serve seu