139. Um Espetáculo ao Ar Livre: O Drama de Lily em Três Atos
Como eu esperava, encontrei Maida sozinha, parecendo que estava prestes a sucumbir ao tédio mortal. Assim que nossos olhares se cruzaram, foi como se tivéssemos encontrado um oásis no meio de um deserto. Dramático? Talvez. Mas, naquele momento, era exatamente assim que me senti.
Passamos um bom tempo conversando enquanto caminhávamos pelo jardim e experimentávamos os aperitivos servidos pelos Midicalin. Eu já estava no modo “respostas automáticas” com os convidados; minha paciência tinha se esgotado. Quando uma senhora particularmente insistente começou a discursar sobre um evento social qualquer, balancei a cabeça, soltei um “que interessante” e saí sem cerimônia.
— Sei que devo estar deixando uma impressão terrível — comentei com Maida, enquanto respirava aliviada por ter escapado.
Maida franziu o cenho, mas sua expressão era séria.
— Não é bem assim, Sra. Speredo. Na verdade, a senhora está exatamente como esperavam que fosse.
Arqueei as sobrancelhas, intrigada.
— Isso