Luísa Narrando
Eu sentia minha pele em brasa, cada célula do meu corpo pulsando de desejo. A língua do Arthur me deixava em pedaços. Ele conhecia cada curva, cada ponto sensível, cada reação minha como se tivesse sido programado pra isso.
— Meu Deus, amor… aí… não para… — gemi alto, puxando os lençóis, as pernas trêmulas se fechando ao redor do rosto dele.
Mas ele não recuou. Pelo contrário. Enterrou ainda mais a boca em mim, sugando meu ponto mais sensível com fome, com precisão, com aquela maldita maestria que só ele tinha.
— Você vai me deixar louca… — murmurei entre suspiros, sentindo os dedos dele me penetrarem com força e ritmo.
O prazer veio como uma onda quente, intensa, impossível de controlar.
— Arthur… eu vou… eu estou gozando de novo! — gritei, arqueando o corpo, os quadris se levantando da cama enquanto o orgasmo me dominava inteira.
Ele continuou até a última contração. Só então ergueu o rosto, os lábios brilhando com o meu gosto, os olhos escuros me encarando com desejo