Estevão Narrando
A noite caiu com aquele silêncio de paz. A gente saiu do banho com o corpo mole de tanto carinho, mas com o coração leve. Karen colocou uma camisola simples, mas juro por tudo: ela tava mais linda do que nunca. Eu só conseguia olhar e agradecer a Deus por ter colocado essa mulher na minha vida.
A gente desceu e preparou um lanche junto, rindo das nossas tentativas de fazer um misto quente decente — no fim, ficou todo torto, mas com gosto de lar.
— Você cozinha bem mal, hein — ela brincou, mordendo o pão.
— Só tô testando pra ver se você vai querer ficar mesmo assim — falei, puxando ela pela cintura e dando um beijo no canto da boca. — Se aguentar isso, aguenta tudo.
— Eu aguento — ela disse baixinho, com aquele olhar que me desmonta. — Com você, eu aguento qualquer coisa.
A gente comeu no sofá mesmo, dividindo o suco, rindo das nossas histórias, planejando onde ia ser o quarto do bebê e já sonhando com o que ainda nem tinha chegado. Era leve, era simples, era tudo qu