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CAPÍTULO 33 – QUANDO O NOME GANHA SENTIDO

Patrícia percebeu que havia chegado a hora quando escreveu o nome do bebê pela terceira vez e, ainda assim, sentiu que algo faltava.

Não era dúvida. Era precisão.

O nome precisava caber naquela criança sem carregar peso demais. Não seria homenagem, nem concessão, nem tentativa de apagar o passado. Seria afirmação. Identidade construída desde o início, não expectativa projetada.

Ela fechou o caderno e apoiou a caneta sobre a mesa. O bebê dormia no quarto ao lado, num silêncio tão profundo que parecia ensinar algo a quem observava.

Enzo apareceu pouco depois, trazendo duas xícaras de chá.

— Ainda pensando? — perguntou, sentando-se.

— Pensando certo — Patrícia respondeu. — Não quero um nome que conte uma história que não é dele.

Ele assentiu.

— Você sempre tratou escolhas assim.

— Porque escolhas ficam — ela respondeu. — Emoções passam.

Houve um silêncio breve, confortável.

— Eu pensei em alguns — Enzo disse. — Mas só se você quiser ouvir.

Patrícia o olhou com atenção.

— Quero ouvir. Não
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