Dois contos maravilhosos! Meu Amado Alfa: Alissa sempre foi agredida fisicamente e psicologicamente pelo padrasto, tudo o que ela queria era sair de suas garras e fugir para o mais longe possível, onde ele não poderia encontrá-la e machucá-la mais. Após a morte misteriosa dele, ela se vê livre para viver plenamente sua vida e parte para uma cidadezinha que passa despercebida por olhos ingênuos, ela queria recomeçar e parte em busca de um novo começo. O que Alissa ainda não sabe é que essa cidade é diferente de todas as outras e que encontrará seres que pensou jamais existir. *** Dose Dupla: A mãe de Amelina fez um pedido para a filha antes de morrer: Que ela vivesse e não se entregasse ao luto, sua mãe queria vê-la feliz e realizada. E foi isso que Amy fez, ela atendeu ao ultimo pedido de sua mãe depois que o câncer a levou. Amy saiu de Seattle e se mudou para Washington, ela estava disposta a começar novamente e deixar todos os anos de sofrimento em Seattle. A primeira coisa que realizou ao chegar à cidade foi procurar um emprego, e foi na Empresa Balzer que ela encontrou o amor, porém o amor veio na forma de dois homens espetaculares.
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Prológo
Alissa
— Por que você sempre faz isso comigo? — não sei ao certo se é um tapa ou um soco, mas é forte o suficiente para me jogar no chão, encolho-me no canto da porta e abraço meus joelhos em uma tentativa falha de me proteger.
— Essa resposta é simples Alissa, você tirou sua mãe de mim, ela não foi forte o suficiente para te abortar e acabou morrendo no parto, você tirou a única mulher que amei, e continuei amando-a mesmo quando me traiu com seu pai.
Depois de tantos anos finalmente consigo compreendê-lo, William sente saudades de minha mãe, sua dor o deixa cego, porém ele não entende que eu também tenho meu sofrimento, eu não pude conhecê-la, saber que eu a matei é algo que irá me atormentar pelo resto da minha vida.
— Você a tirou de mim e merece morrer Alissa — encolho-me ainda mais a cada passo em minha direção, William agarra meus cabelos e grito pela dor de sentir várias mechas de cabelo se soltando, percebo que ele está me arrastando para o porão e arregalo os olhos assustada, eu tenho medo de ficar lá embaixo sozinha, é escuro e frio, eu já deveria estar acostumada, pois já passei inúmeras noites no porão, entretanto sei que é impossível me acostumar ao medo.
Ele abre a porta do porão e me j**a, rolo escada abaixo e minha cabeça encontra o chão, gemo de dor e coloco a mão na cabeça, encontro uma pequena quantidade de sangue em minha mão, contudo acho que não é nada preocupante.
Passo a noite com medo e frio, não ouço barulhos indicando que William está em casa, eu tenho medo que ele tenha saído e volte dias depois deixando-me aqui sozinha e com fome.
Não sei exatamente quanto tempo estou aqui, não consigo ter noção das horas, mas em algum momento a porta abre, cautelosamente subo as escadas, isso pode ser alguma brincadeira de William para jogar-me novamente das escadas, mas quando chego no topo apenas encontro o silêncio.
Dou pequenos passos tentando não fazer barulho e chego a sala, encontro William e fico em choque olhando fixamente para a cena, dou vários passos erráticos para trás até que encontro a parede atrás de mim, meu coração b**e descompassado, não consigo me mexer, apenas olho para a visão a minha frente atordoada.
Não existe mais Willian, na verdade existem somente pedaços dele.
Alissa
A Polícia disse que a morte do meu padrasto foi causada por um animal, seu corpo estava desfigurado, quase irreconhecível.
O fato mais estranho é que eu não ouvi nenhum barulho indicando que William estava sendo atacado, a casa inteira estava silenciosa, nós moramos em uma cidade grande onde não há florestas, então como um urso ou um lobo poderia entrar na casa e matá-lo? Há algo de errado nessa história.
Eu fui levada para a delegacia no dia seguinte a sua morte, fizeram dezenas de perguntas como se eu tivesse o assassinado, os olhares dos policiais me julgavam, mas como eu poderia fazer uma atrocidade daquelas? Fui liberada, já que não tinham nada contra mim.
Coloquei meus pertences em uma mala assim que cheguei em casa, eu não tinha muito, apenas roupas, meus documentos e alguns livros que tenho para passar o tempo, eu não tive uma boa infância ou uma adolescência maravilhosa, sempre invejava as meninas da escola, elas eram livres e felizes, mas agora isso irá mudar.
Eu decidi ir para Floresta Negra, uma cidade com poucos habitantes e rodeada por uma gigantesca floresta. Semanas atrás eu navegava pela internet atrás de um lugar para fugir, eu não aguentava mais viver desse modo, como um saco de pancadas onde Willian poderia aliviar sua dor, então encontrei a cidade Floresta Negra e me identifiquei com ela, a cidade quase passou despercebida por mim, é um ponto pitoresco no mapa e Willian jamais iria procurar por mim ali.
Mas agora que William morreu eu não preciso fugir, ele ficaria a vida inteira atrás de mim, pelo menos agora eu poderei recomeçar minha vida e viver em paz.
Olho pela última vez a casa onde eu vivi um verdadeiro inferno, dores, tristezas e mágoas, eu nunca mais voltarei aqui, quero um novo começo e vou conseguir isso em Floresta Negra.
Pego minha mala e vou para o ponto de ônibus, daqui irei para a estação de Flamênia e pegarei o ônibus que me levará ao meu novo destino, minha nova casa.
[...]
Chego à estação de Floresta Negra as 10:00 da noite, fui a única a descer do ônibus e percebi que o motorista queria ir embora da cidade o mais rápido possível, estranhei sua reação, mas segui em frente.
Eu não sabia para onde ir, estava escuro a não ser pelos pequenos postes que iluminavam a rua e estava fazendo frio, aperto casaco contra meu corpo e pego a mala, ando sem destino até que vejo uma placa escrito hotel em letras maiúsculas.
Abro a porta e uma mulher jovem e elegante olha-me, ela parece me avaliar e abre um sorriso depois da sua inspeção.
— É uma turista?
— Na verdade eu vim aqui para morar, ainda não tenho um lugar fixo e preciso de um quarto — eu espero que não seja caro, minha economia é pouca, William gastou tudo que minha mãe deixou para mim.
— Morar aqui? Boa sorte — ela cheira o ar e sorri ainda mais para mim, essa mulher parece um cachorro farejando o ar, ela vira-se e pega uma chave com o número 12 — Seu quarto é nesse corredor — ela aponta para um corredor estreito perto de um galão de água — Bem-vinda a Floresta Negra.
Sigo para o corredor e ando até o quarto número 12, abro a porta e me deparo com um quarto confortável, há uma estante no canto e uma cama de casal onde caberia três de mim, isso só pode ser um sonho.
Fecho a porta atrás de mim e pulo na cama, a maciez do colchão relaxa o meu corpo, eu nunca dormi em uma cama assim e nunca tive travesseiros, eu definitivamente escolhi bem, por que o conforto aqui é aplausível e barato.
Levanto-me e sigo para o banheiro, vejo toalhas em cima da pia, sabonetes e escovas de dente, abro o box e deixo a água esquentando enquanto tiro a roupa, pego um sabonete, levo ao meu nariz e sinto o cheiro de maça.
Entro debaixo da água que alivia a tensão de ficar sentada em um ônibus por quatro horas, me ensaboo e lavo meu corpo, gostaria de passar a noite inteira embaixo da água, porém acho que a recepcionista chamaria minha atenção por isso.
Desligo e me enrolo na toalha, vou para o quarto e abro a mala, tiro um simples pijama de algodão junto com a calcinha e me visto, apago a luz e deito-me embaixo da camada de cobertas.
Amanhã preciso encontrar um emprego.
[...]
Floresta negra parece uma cidade histórica que está há milênios aqui, fiquei admirada com as lindas casas, entretanto o que mais chamou-me a atenção foi a igreja, ela é linda, tem o toque da antiguidade, com certeza está aqui há muito tempo.
A cidade em si é grande, com certeza não conseguirei ver tudo hoje, já sei onde é o mercado e as principais lojas, mas encontrar emprego está sendo difícil, tanto o mercado quanto as lojas já estão cheias de pessoas empregadas e eu apenas sei fazer isso, não tenho qualificação para trabalhar em uma escola ou em um escritório, mesmo que seja de secretária.
Parei em frente há um restaurante chamado Bob, o cartaz diz que ele está contratando, imediatamente entro e encontro uma mulher negra com um forte batom vermelho, em suas orelhas há grandes brincos de argola, seu cabelo é estilo Black Power, ela tem uma beleza rústica perceptível.
Ela faz a mesma coisa que a recepcionista, cheira o ar e olha para mim, qual é o problema dessas pessoas? Acho que eles tem o olfato apurado.
— Bom dia — digo timidamente e ela sorri.
— Bom dia, como se chama?
— Alissa, eu vi que vocês estão contratando e quero saber se ainda tem vagas, acabei de chegar na cidade e preciso de um emprego — afinal, eu não quero ficar em um quarto de hotel por muito tempo, quero ter minha própria casa com o meu próprio dinheiro.
— Você se mudou para cá? — ela parece incrédula, será que todos vão me perguntar por que eu me mudei para essa cidade?
— Sim, estou em um hotel por enquanto — ela faz a mesma coisa que a recepcionista, ela me avalia de cima a baixo e devo dizer que não gosto disso.
— A única vaga que tenho é para servir mesas.
— Tudo bem, posso fazer isso — eu aprendo rápido e servir mesas não deve ser difícil.
— Eu já volto.
— Você vai falar com Bob? — pergunto, acho que apenas o dono pode me contratar.
— Alissa, eu sou Bob — fico confusa, como assim ela Bob? — Estranho? — assinto — Não sei o que minha mãe tinha na cabeça quando decidiu colocar esse nome, eu irei falar com o meu marido — assinto e sento em uma das banquetas enquanto a vejo sair do meu campo de visão.
Eu espero conseguir esse emprego.
[...]
Bob
Não posso negar e dizer que não fique com pena da menina, ela escolheu a cidade errada para morar e parece tão esperançosa em conseguir esse emprego. Assim que ela entrou na loja eu senti o cheiro da sua virgindade e isso faz os homens de Floresta Negra completamente insanos.
Abro a porta e encontro meu companheiro olhando as finanças do bar.
— Amor — chamo-o, ele levanta os olhos do papel e sorri para mim — Preciso te falar algo — me sento na cadeira frente a mesa e digo — Uma menina está aqui atrás de um emprego.
— É da nossa espécie?
— Não, é uma humana e o pior é que ela é virgem — ele arregala os olhos e nega veementemente com a cabeça.
— Bob, não vamos contratá-la, o que essa menina está fazendo aqui? Estamos em tempo de acasalamento e os lobos estão em um cio do inferno, essa cidade é um pesadelo nessa semana do mês, houve três casos de estupro!
— Mas o alfa os puniu matando-os, eu tenho certeza que eles não irão se aproximar, eu vou ficar de olho nela.
— A decisão é sua Bob e a responsabilidade também — assinto, eu me fragilizei com a situação da garota.
— Obrigado por entender.
— Cuide dela — ele me alerta mais uma vez e assinto.
[...]
Alissa
— Você está contratada, mas com uma condição — levanto-me prontamente e assinto, não importa a condição, eu consegui um emprego e é isso que importa.
— Claro, qual condição?
— Você vai morar aqui, no andar de cima tem uma suíte e você ficará lá.
— Como assim? Eu vou ter que morar aqui? — isso só pode ser Deus na minha vida!
— Sim.
— Obrigado — em um impulso eu a abraço e ela ri, sinto o seu braço em torno de mim e ela me aperta tirando-me o ar — Eu vou pagar o aluguel — digo com certa dificuldade, ela me solta e respiro aliviada.
— Não precisa, apenas trabalhe corretamente.
— Irei fazer isso.
— O Restaurante começa a funcionar as 7:00 horas para o jantar e 12:00 para o almoço, deixarei seu uniforme no quarto, agora você vai no hotel pegar sua mala e voltar rápido, pois o horário da janta em breve irá começar. — assinto, Bob é uma pessoa maravilhosa e não vai se arrepender de ter me contratado.
AmelinaHum...Acordar assim praticamente todas as manhãs era um sonho para mim.Sufoco um gemido ao sentir o pênis encontrando o caminho perfeito dentro da minha boceta, sei quem é antes mesmo de abrir meus olhos, conheço a caricia, o beijo, a sensação de tê-los dentro de mim de forma assustadora, sempre consigo identificar quem está dentro de mim até vendada.— Bom dia, meu amor — Alec sussurra no meu ouvido e suga pele exposta do meu pescoço.Ainda estava dolorida do dia anterior, mas nunca conseguia negar meus homens.Demétrio não está na cama, certamente está com nosso filho e me permito desfrutar do momento sem nenhuma preocupação e pressa.— Bom dia... — murmuro e me aconchego em seus braços na posição de conchinha. Alec leva os dedos até minha abertura e começa a acariciar meus clitóris fazendo contorcer e apertá-lo dentro de mim.Sexo é incrível e nunca era menos que isso.— Mais forte — choramingo e meu homem começa a investir com força, arreganha bem minha pernas e começa a
Demétrio— Cara, se existe um inferno na Terra, nós certamente estamos em um — Ryan diz quando finalmente somos deixados a sós depois de mais uma sessão de tortura. As feridas abertas latejavam, a dor estava nublando meu raciocínio e a única certeza que tinha, era de que não iriamos sair dali vivos.A verdade é que eu não queria mais viver.— Não precisa fazer um voto de silêncio, nunca mais vamos falar depois que estivermos mortos — o maldito Ryan não cala a boca.Seu modo de tentar se distrair de tudo que estamos vivendo é falho, tudo o que estamos vivendo é uma maldição.Não sei quando tempo se passou desde a emboscada, aqui embaixo não tenho saber se é dia ou noite, provavelmente não há ninguém procurando por nós.Será que já falaram para o meu irmão que estou desaparecido?Pensar no meu irmão me faz constatar de que nunca mais o verei.Não vou ver seu sorriso idiota e as risadas debochadas, o modo como tenta me irritar constantemente e sempre consegue.Acho que ele iria gostar d
AmelinaAinda não consigo acreditar que fui capaz de colocar para fora um pequeno ser humano de quase quatro quilos!Doutora Lis disse que era preferível o parto através da cesariana, mas de última hora decidi passar pelo parto normal e não me arrependo, passarei por isso mil vezes se for preciso. E pelo andar da carruagem, sinto que não demorará muito tempo para engravidar novamente.Alec e Demétrio me olham como se fosse o melhor chocolate do mundo e ainda estou no resguardo, com olheiras, quilos a mais e tem dias que me pareço com a noiva do Frankenstein, mas olhar que eles direcionam a mim me faz pensar em coisas muito indecentes, como a dupla penetração que estava ansiosa para praticar novamente.— Esse é o menininho mais lindo que existe! — falo e beijo seu pezinho antes de colocar dentro do macacão. Patrick se contorce provavelmente pelas cocegas e arregala os olhinhos escuros.Ele mudou bastante e olha que só tinha quase um mês de vida. Acho que nunca conseguirei saber quem é
AmelinaEu não sabia se a fúria ou a dor estava vencendo naquele momento, tudo que eu mais queria era colocar o bebê para fora do meu corpo e poder respirar aliviada, nunca tinha sentido tamanha dor em toda a minha vida e o meu maior desejo era de que ela acabasse, mas uma pessoa estava faltando nesse momento para que eu pudesse ter um parto tranquilo.— Onde ele está? — pergunto. Talvez seja a décima quinta vez que repito essa frase durante as três horas exaustivas que estou deitada nessa maca e Demétrio suspira frustrado dando-me a entender que não há nenhuma novidade.— Ele me disse que estava entrando no avião e no momento não tenho como contatá-lo, querida — uma intensa vontade de chorar corrói minha garganta, eu terei um bebê a qualquer momento e um de seus pais não estará aqui.— Ele sabia que Patrick poderia nascer a qualquer momento e mesmo assim foi para Washington — murmuro derrotada, Alec sabia que nosso filho poderia nascer a qualquer instante e mesmo assim decidiu ir, el
AmelinaAlec mudou.Ele não é a mesma pessoa desde o ataque de Grace a três semanas atrás, ele se fechou em si mesmo desde que acordou no hospital e se lembrou de tudo o que aconteceu antes de desmaiar, ele se culpa e não há nada que eu ou Demétrio possa dizer que o fará mudar de ideia.Eu apenas quero o meu homem divertido e brincalhão de volta.Uma sombra cobre seus olhos desde que acordou no hospital e Demétrio contou tudo o que aconteceu após chegar em casa e nos encontrar provavelmente prontos para morrer.— O almoço está na mesa — aviso e paro no batente da porta observando-o, ele silenciosamente assiste há movimentação da natureza pelo lado de fora do quarto da nossa nova casa, Alec tem feito isso com frequência desde que nos mudamos e isso me deixa inquieta, uma vez que sei que dentro dele há uma luta interior.Alec nunca foi um homem de ficar quieto. Sempre estava em movimento porque era inquieto, as vezes não parava de falar e tentava a todo o custo fazer as pessoas a sua vo
AmelinaMeu corpo se levanta abruptamente quando ouço o barulho de algo se quebrando, procuro por Alec na cama, mas não o encontro, coloco meus chinelos e decido ir em direção ao som.Entro na pequena sala e meu coração parece querer sair pela boca quando vejo Alec no chão, rapidamente me abaixo ao seu lado e tento estancar com as mãos o sangue que sai de um corte que parece ser profundo na lateral de sua cabeça.— Alec, Alec! — o chamo, porém ele não atende aos meus chamados e tento me manter firme apesar de querer chorar, tento chegar ao telefone na cômoda da sala sem tirar minha mão do corte, todavia a visão de Grade surgindo da minha cozinha me faz parar.Ela não se parece com a mulher que eu conheci na empresa Balzer, sua expressão diabólica e sanguinária traz pavor aos meus olhos e tento desesperadamente entender o que está acontecendo.— Grace?O que Grace está fazendo aqui? Não era para estar com Demétrio?— Olha o que você me fez fazer! — ela olha afetuosamente para Alec, mas
Último capítulo