📍 Dia 25 – 01h47 | Quarto 02 – Luz baixa, tensão alta
Caio bateu na porta devagar. Três toques. Nada.
Esperou. E bateu de novo, mais firme.
— “Bia, abre. A gente precisa conversar.”
Nada.
Mais silêncio.
Até que ele fez o que faz melhor: invadiu sem pedir licença. A maçaneta girou, e ele entrou devagar.
Ela estava deitada de lado, de costas pra porta, usando só uma camiseta larga que não cobria quase nada. As pernas descobertas e o pescoço exposto o fizeram engolir em seco.
— “Eu disse que queria ficar sozinha.” — ela murmurou, sem virar.
— “E eu disse que ainda quero você.”
Ela bufou. Se virou com os olhos cansados e um sarcasmo afiado já na língua.
— “Quer me foder de novo, é isso? Sem apego. Sem drama. Como dois adultos que se fodem bem.”
— “Quero te foder até você parar de fingir que não sente nada.”
— “E se eu não estiver fingindo?”
Ele se aproximou, lento. Como fera no cio. Como homem no limite.
— “Você morde os lábios quando me nega. Você aperta a coxa quando mente. Você evita