O after do casamento parecia um festival patrocinado pelo caos — e pelo luxo. As luzes da piscina refletiam em tons de azul elétrico e dourado. O som? Uma mistura de pop chiclete, funk carioca, reggaeton… e gemidos de gente bêbada se agarrando nos cantos.

A pista fervia. E no centro? Eles. O casal. Os donos do rolê.

Beatriz estava descalça, segurando o salto na mão, com o vestido de noiva já sem a cauda, decote mais aberto do que o protocolo aceitava e o sorriso mais safado do planeta estampado no rosto. O cabelo loiro caía em ondas soltas, alguns fios colados na testa pela dança, suor e… testosterona alheia.

Caio? Terno aberto, gravata arrancada no meio da valsa, camisa metade pra fora, metade esquecida. Uma taça de whisky numa mão, a outra… agarrada firme na cintura da esposa. Esposa. E quem diria, né?

— “Ferraz, me diz… a gente casou mesmo ou isso é efeito do prosecco?” — Beatriz gritou no ouvido dele, enquanto o DJ puxava um remix indecente de Beyoncé.

— “Se for efeito do prosecco