O grito de Helena ecoou como um raio pelo saguão.
— Senhora, é o Léo!
O chão desapareceu sob os pés de Olívia. Ela não pensou, não respirou. Apenas correu, subindo as escadas como se a vida dela dependesse de cada passo.
Os pés de Olivia mal tocavam os degraus. O coração batia tão rápido que parecia rasgar sua garganta.
Empurrou a porta do quarto, estava em penumbra. Ela travou na porta, segundos o suficiente para Helena já se curvar outra vez sobre o menino, checando seus sinais vitais.
Leo estava sentado na cama, pálido, o corpo pequeno curvado, os braços pressionando o peito, os lábios entreabertos, respirando com dificuldade. O pequeno peito subia e descia num esforço doloroso. Cada respiração parecia uma batalha perdida.
— Léo! — Olívia caiu de joelhos ao lado dele, os dedos tremendo ao tocar sua testa fria.
— Ele começou a se queixar de tontura e falta de ar, de repente. — Helena explicou, com a calma profissional que tentava esconder a urgência. — Preciso que você o mantenha tr