A paz no quarto era tão densa e doce que parecia um elemento físico, envolvendo Ian e Olívia como um casulo acolhedor. O ar ainda carregava o aroma do sexo e da verdade, mas agora temperado pelo brilho suave do sol da tarde que entrava pela janela. Olívia, ainda meio deitada sobre o peito dele, ergueu a mão esquerda, deixando a luz dançar nas facetas do solitário anel.
Ela riu, um som leve e maravilhado.
— Você já me deu dois desses, sabia?
Ian sorriu, seus dedos traçando círculos nas costas dela.
— Esse é o terceiro. E o único que importa. Os outros foram ficção. Este… — Ele puxou a mão dela e beijou o anel. — Este não tem nenhuma mancha por trás. Nenhum acordo, nenhuma jogada. Só você e eu.
Olívia se acomodou melhor, sua cabeça no ombro dele.
— E o casamento. Ian, podemos fazer exatamente como a gente quiser. Sem pressão da mídia, sem exigências de império, sem… — Ela fez uma pausa, a felicidade quase a sufocando. — Pela primeira vez na minha vida, vou poder sonhar com um casamen