O amanhecer trouxe consigo uma serenidade que Olívia não sentia há anos. Ela acordou com o braço de Ian envolvente em sua cintura, seu rosto enterrado em seus cabelos. Pela primeira vez, não havia pressa em se afastar, nem aquele frio familiar no peito. Havia apenas paz.
Ian despertou minutos depois, seus olhos encontrando os dela ainda embaçados de sono.
—Bom dia — sussurrou, sua voz rouca da manhã.
—Bom dia — ela sorriu, girando-se para enfrentá-lo.
Ele a puxou para um beijo suave, demorado, que sabia a promessa e recomeço.
Três horas depois, os três desciam a escadaria da mansão, de mãos dadas. Léo, uniformizado e com uma mochila de dinossauros nas costas, não parava de sorrir.
— Hoje vocês vão me buscar juntos? — perguntou, esperançoso, enquanto Ian abria a porta do carro.
Ian e Olívia trocaram um olhar sobre sua cabeça.
—Sim, hoje vamos — Ian confirmou, seu sorriso tão aberto que quase não parecia o mesmo homem de algumas semanas atrás.
Na escola, enquanto Olívia ajeitava o colar