O resto da manhã se arrastou de forma preguiçosa, como se o tempo decidisse desacelerar só para eles. Depois de se sentir melhor, Olivia insistiu em sair da cama. Ainda vestindo apenas a camisa de Salvatore, ela andou até a cozinha enquanto ele a seguia, os olhos atentos a cada movimento seu.
  — Você tá bem mesmo? — ele perguntou pela terceira vez, parando na soleira da porta, com os braços cruzados.
  — Tô — ela respondeu, abrindo a geladeira. — Só vou evitar queijo por um tempo.
  Ele sorriu, mas não completamente convencido. Ficou observando enquanto ela pegava algumas frutas, preparava um suco simples e colocava duas fatias de pão na torradeira.
  — E se for alguma virose? — ele perguntou, se aproximando.
  — Então já te contaminei — ela rebateu, divertida, olhando por cima do ombro.
  Salvatore riu, passando os braços pela cintura dela por trás, colando o corpo ao dela.
  — Pelo menos morremos juntos.
  — Dramático — Olivia respondeu, rindo, inclinando a cabeça para trás até enco