O sol mal havia despontado quando Olivia despertou. O quarto ainda estava envolto em sombras azuladas, e Salvatore dormia profundamente ao seu lado, a respiração calma e o braço repousado sobre a cintura dela. Por um momento, ela ficou ali, observando-o em silêncio.
Ela sabia que ele se preocuparia. Sabia que insistiria em acompanhá-la. Mas também sabia que havia coisas que precisava fazer sozinha.
Deslizou com cuidado para fora da cama, pegou uma muda de roupa leve no armário e caminhou em silêncio até o banheiro. Tomou um banho rápido, amarrou os cabelos em um coque solto e se olhou no espelho.
Seus olhos estavam levemente inchados — talvez pelo enjoo, talvez pela ansiedade.
Ao sair, passou pela sala e pegou sua bolsa com os documentos. Deixou um bilhete simples na mesa da cozinha, com uma letra apressada:
"Fui ao hospital fazer alguns exames. Volto antes do almoço. Não se preocupe."
Ela fechou a porta devagar, com o coração acelerado.
No táxi até o hospital, o mundo p