O general Riccardo Fiore estava na base militar desde a noite anterior. As luzes do gabinete ainda estavam acesas quando o relógio marcava 6h47 da manhã. Ele terminava de revisar relatórios sobre os últimos avanços na investigação do assalto, com as sobrancelhas tensas e o olhar fixo no papel, quando o telefone da base tocou — o toque direto, usado apenas em casos urgentes.
— General Fiore — atendeu com firmeza.
A voz do soldado do outro lado estava carregada de urgência:
— Senhor… recebemos uma chamada da equipe de vigilância enviada à sua residência. Dois seguranças foram encontrados mortos. A senhorita Olivia… ela não está na casa. Tudo indica que foi levada.
Por um segundo, o tempo pareceu parar.
Riccardo apertou o telefone contra o ouvido, os nós dos dedos esbranquiçando.
— Tem certeza disso? — sua voz saiu baixa, mas cheia de uma tensão contida.
— Sim, senhor. Já lacramos a área e iniciamos a varredura. Mas… havia sinais claros de retirada forçada. Não houve tempo para re