A porta da suíte se fechou atrás deles com um clique suave. A luz natural da tarde ainda invadia o ambiente com delicadeza, projetando sombras douradas sobre os móveis elegantes. Isadora Monteiro largou a bolsa no aparador e retirou os sapatos com um suspiro de alívio. Estavam de volta, e embora a reunião tivesse sido produtiva, seu corpo pedia descanso.
Rafael Duarte a observava com atenção, como se cada gesto dela fosse um espetáculo silencioso. Ele se aproximou por trás, abraçando-a pela cintura, o rosto encostando ao pescoço dela.
— Eu disse que o resto do dia seria nosso — murmurou.
— E pretendo cobrar cada segundo disso — ela respondeu, virando-se para ele.
Beijaram-se devagar, sem pressa, como se o tempo, enfim, estivesse ao favor deles. Rafael a conduziu até o sofá próximo à varanda. Sentaram-se lado a lado, e ele serviu