Dentro do resort, foram recebidos prontamente por um garçom de meia idade, que parecia já conhecê-lo bem.
— O de sempre, senhor Duarte? — perguntou cordial, com um leve sorriso.
Rafael desviou o olhar para Isadora e respondeu:
— Hoje, quem decide é ela.
Ela fez menção de recusar.
— Eu... não estou com fome.
— É melhor comer. — Rafael lançou um olhar direto para a barriga dela, antes de desviar com um toque de frieza. — Não quero problemas durante a viagem.
Isadora prendeu a respiração. Será que ele sabia?
— Pode pedir o que quiser, ou vou escolher por você. — completou, sem espaço para discussão.
Sem saída, ela pediu uma salada.
— Uma salada? Quer me matar de fome? — ele provocou com um sorriso discreto.
Ela não resistiu e soltou uma risada. Rafael a observou com curiosidade. Nunca a vira sorrir daquele jeito para ele. Aquilo o desarmou um pouco.
— A salada é pra mim... — E o que você vai pedir? — ela perguntou.
— O de sempre. Dose dupla. — respondeu ao garçom, que assentiu com um lev