Do outro lado da cidade, Rafael ajeitava o colarinho da camisa diante do espelho. O rosto ainda cansado, os olhos marcados por olheiras discretas, mas a mente agitada. Pegou o telefone e ligou para Gustavo.
— E aí, vai fazer o quê hoje? — perguntou.
— Pensei em te levar a um lugar diferente. Reservado, intimista. Vai ter show ao vivo. Nada de bagunça, eu prometo.
— Ah, não sei se tô no clima pra música hoje...
— Justamente por isso. Vem, vai te fazer bem. Já passo aí em meia hora.
Rafael hesitou por alguns segundos, depois concordou.
— Tudo bem, passo um café enquanto te espero.
Enquanto isso, Isadora já havia terminado de se arrumar. O vestido verde realçava seus olhos e a maquiagem discreta trazia leveza ao seu rosto. Laura fez questão de acompanhá-la até a porta.
— Vai e brilha. Mas qualquer coisa, me liga, tá? — disse, beijando-lhe a testa.
— Obrigada por tudo, Laurinha. De verdade.
Laura emprestou o carro para ela ir. Ao entrar, Isadora conferiu o endereço enviado por Thiago e se