Olhei no relógio, vendo que já estava passando da hora de ir buscar o David, mas a curiosidade falou mais alto e concordei. Após me despedir brevemente de Sam, entrei em meu carro e acompanhei Jack, parando em seguida no prédio em que ele morava. Sem questionar, apenas subi, sendo guiada até a porta do quarto misterioso.
— Está aberto, pode entrar…
Senti um calafrio, um misto de medo e curiosidade.
"E se ele for um sádico? Ou psicopata?", pensei em desistir e sair dali antes que eu descobrisse da pior forma possível o que houve com sua esposa.
— Pode abrir, quero que você saiba.
Respirei fundo e, quando abri a porta, choquei-me com o que vi, olhando para Jack em seguida, sem entender.
— Um quarto de bebê?
Era um quartinho todo decorado nas cores bege e azul-bebê: berço, guarda-roupa, todos os móveis no estilo provençal, prateleiras com ursinhos, dentre outros itens infantis. Jack contorceu os lábios e abaixou a cabeça.
— A Mary morreu no parto. O nosso bebê era prematuro e tam