Robert me olhava de forma diabólica, então me dei conta que não estava para brincadeira.
— Se acalme, por favor. Do que você está falando? Vamos conversar! — Supliquei, já apavorada, temendo que ele me fizesse algum mal.
— Não se faça de desentendida, sua vagabunda! — Ele berrou, batendo a mão no criado-mudo. — Quer que eu refresque a sua memória? Vamos lá… No dia em que nós brigamos, você meteu a pata na merda do meu celular, que sumiu logo em seguida!
— Eu já disse que não vi, eu não peguei esse celular!
— Olha na minha cara e diz que você não viu, Alicia! — Ele me puxou pelos cabelos, colando a face na minha.
— Me solta, você está me machucando! Me solta!
Robert me arremessou novamente, dessa vez no chão. Caí, levando a mão à barriga, preocupada com o meu bebê.
— Se não foi você, foi aquele desgraçado! Vocês armaram para mim, me denunciaram! Acabaram com a minha vida!
Robert estava transtornado. Logo percebi que David não estava e nunca esteve ali. Ele o usou de isca para me