Margarida
Por reflexo, levei a taça aos lábios e bebi o restante do vinho.
Ronaldo se levantou e estendeu a mão para mim. Segurei, deixando que me guiasse. Demos a volta pela casa e seguimos até a área de lazer, onde havia um deque de madeira próximo ao rio. Tudo estava perfeitamente arrumado: uma cesta de sobremesas, lençóis e almofadas espalhadas sobre o chão acolchoado.
Nos sentamos ali, no conforto daquela atmosfera mágica.
— Uau... isso aqui é lindo — murmurei, encantada.
— Vem — ele disse, abrindo a cesta. — Trouxe frutas e tudo o que você gosta.
Dentro, havia morangos, chocolates, uvas, mais vinho e outras delícias.
Ele nos serviu outra taça, e começamos a comer os morangos enquanto bebíamos. A combinação era perfeita, e o ambiente parecia nos envolver em silêncio.
— Por que fazer a sobremesa aqui... e não lá? — perguntei, curiosa.
Ronaldo me olhou, direto nos olhos, e respondeu com sinceridade:
— Eu não sabia como seria o jantar... ou se você ainda iria que