O galpão agora não estava mais vazio. Mapas estavam abertos sobre a mesa de metal, junto com fotos, registros impressos e uma grande tela conectada a câmeras e satélites em tempo real. A luz fria das lâmpadas penduradas iluminava os rostos sérios dos homens ali dentro.
Luca mexia no café já gelado em seu copo térmico, o olhar fixo no mapa da cidade dividido por setores.
Salvatore se aproximou com passos pesados, a expressão firme, mas os olhos denunciavam o cansaço.
— Alguma movimentação? — perguntou, direto.
— Ainda não nas zonas externas, mas conseguimos confirmar que três dos pontos usados por Rocco no passado voltaram a ter circulação. Dois em depósitos e um num galpão no porto velho.
Um soldado à esquerda — Martinez, o mais novo do grupo — apontou na tela.
— Este homem aqui foi visto deixando um desses galpões ontem à noite. Cruzamos com um antigo capanga do Rocco, conhecido como Diego “Facão”. Sumido há três anos.
— E agora apareceu justo quando ele envia aquela ca