As sirenes abafadas, o som das botas sobre o concreto e o barulho dos rádios preenchiam o ambiente da base. Cada soldado movia-se com precisão, os rostos fechados, as armas sendo checadas, o clima denso como o prenúncio de uma guerra.
Salvatore estava no centro da sala de comando, o colete ajustado ao corpo, o olhar sombrio, a raiva contida à flor da pele. Luca estava ao lado, o mesmo semblante duro — parceiro, cúmplice, pronto para o que viesse.
— Alguma novidade sobre aquele número? — Salvatore perguntou, a voz grave, cortante.
O analista do esquadrão negou com a cabeça, digitando freneticamente no teclado.
— É um número descartável. Chip clandestino, sinal perdido logo após o envio da foto. Não conseguimos rastrear nada além da primeira transmissão.
Salvatore trincou o maxilar, o ódio se acumulando no peito. A imagem de Olivia amarrada, machucada, com o rosto coberto de lágrimas ainda queimava em sua mente como uma ferida aberta.
— Então vamos pelo outro caminho — disse