O celular vibrou no painel do carro. Salvatore esticou a mão, ainda dirigindo em alta velocidade, e viu o nome que sempre fazia seu peito se aquecer:
"Já arrumei tudo. Tô te esperando no portão, amor."
Ele acelerou ainda mais, o motor do carro rugindo enquanto avançava pelas ruas da cidade. A ideia era simples: passar em casa, pegar Olivia e levá-la direto para a casa do General. Longe. Seguro.
Mas o que encontrou ao dobrar a esquina fez seu coração parar.
A poucos metros dali, estacionada quase em frente ao prédio, uma van preta, com vidros escuros, surgia como um presságio. Tudo aconteceu rápido demais.
Dois homens encapuzados saíram pela porta lateral.
Olivia estava ali, de pé, com a mochila pendurada no ombro, olhando o celular — provavelmente esperando por ele.
— NÃO! — Salvatore gritou, pisando fundo no acelerador, mas estava longe demais.
Os homens agarraram Olivia com brutalidade. Ela tentou reagir, o celular caiu no chão, a mochila escorregou do ombro, e antes