Augusto
Eu encarei o carro parado no meio do galpão, as luzes fracas piscando no teto enquanto meus homens se movimentavam ao redor dele. Aquele veículo agora era um problema, e eu não podia permitir que ele continuasse existindo.
— Se livrem disso. Agora. — Minha voz saiu firme, sem espaço para discussão.
Lucas e Júlio trocaram um olhar rápido antes de assentirem. Eles já sabiam o que fazer. O carro precisava sumir o mais rápido possível, e eu confiava neles para resolver isso sem deixar rastros.
Júlio se aproximou de mim, cruzando os braços.
— E agora? A gente dá um tempo mesmo?
Respirei fundo, tentando manter a calma. Alexandre já estava desconfiado demais, e eu não podia arriscar que ele começasse a investigar mais a fundo.
— Sim. Vamos esfriar as coisas. Durante um tempo, vocês dois vão sumir. Sem perseguição, sem planos. Quero vocês longe da Lara e do Alexandre.
Lucas bufou, não muito satisfeito com a ideia.
— E o que a gente faz nesse tempo? Fica de braços cru