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Cartas no Tempo – Parte 2

O salão da Fazenda Feitiço do Sol Nascente havia se tornado um santuário silencioso.

Cada carta lida ecoava como uma lembrança viva, uma despedida que chegava tarde demais, mas ainda assim comovente.

Agora era a vez das cartas destinadas àqueles que carregavam marcas profundas:

Luna.

Laura.

Lupita.

Arturo.

Havia algo solene no ar, como se os fantasmas de Laís e Gael tivessem retornado para entregar pessoalmente cada palavra escrita.

Maria respirou fundo e estendeu a próxima folha nas mãos trêmulas. Os olhos encontraram os de Luna, e, por um segundo, ambas souberam: aquela era a carta.

Para Luna, nossa estrela insurgente:

"Minha menina, se estás lendo estas palavras, é porque o destino nos arrancou antes do tempo. E isso me corrói.

Filha, desde o instante em que senti teu coração pulsando dentro de mim, eu soube que tu virias ao mundo para algo maior. Tua luz era forte demais para ser contida, mesmo em teus primeiros dias. E foi com essa luz
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