Suas palavras me pegaram desprevenida, mais profundas do que eu esperava. Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, ele abaixou-se repentinamente e jogou uma bola de neve em mim.
Eu gritei, surpresa:
— Ethan!
— O que foi? — ele ergueu uma sobrancelha, segurando o riso.
— Isso não tem graça!
— Achei que você precisava se distrair um pouco. — O sorriso dele se abriu, largo, genuíno, enquanto ele já moldava outra bola de neve.
Cruzei os braços, tentando manter a seriedade.
— Ah, é assim? Você não vai sair dessa tão fácil.
— Quero ver tentar. — Ele riu, os olhos brilhando com diversão.
E então começou: uma guerra improvisada de bolas de neve. Eu corria entre os pinheiros, tentando pegar o ângulo perfeito para acertá-lo, mas Ethan era rápido — desviava quase todas as vezes, rindo como um garoto. Minha própria risada começou a escapar, misturando-se com a dele e se perdendo no ar gelado.
— Venha me pegar, Olivia! — ele provocou, correndo alguns metros à frente, virando-se apenas para me