Narrado por Isabella
Ares disse que precisava sair por algumas horas naquela manhã. Achei estranho, mas não questionei. Desde o resgate de Francesca, as coisas estavam mais tranquilas, e eu me permiti confiar que, por um momento, não havia guerra.
No fim da tarde, ele voltou com um sorriso nos lábios e uma surpresa nos olhos. Estava mais leve, mais bonito até, com a camisa arregaçada nos antebraços e o cabelo bagunçado pelo vento.
— Vai se arrumar — disse ele, encostando na porta do quarto com os braços cruzados.
— Arrumar?
— Veste algo bonito. Quero te levar pra um lugar.
— E Luna?
— Francesca vai cuidar dela. E sinceramente... ela tá encantada demais pra lembrar do mundo lá fora.
Sorri.
— Então tá bom. Mas se você me sequestrar, eu te denuncio.
Ele riu.
Me arrumei com calma, vesti um vestido leve, florido, que marcava minha cintura e deixava meus ombros à mostra. Quando desci, ele me esperava com o carro ligado, e um brilho nos olhos que eu não via desde que no