Narrado por Apolo
O som do alarme me acordou antes da luz do dia.
Não foi um alarme comum. Era o tipo que só tocava quando o inferno era liberado no nosso território.
Levantei da cama em um salto, vesti a camisa preta colada no corpo e coloquei o coldre sob o braço. O celular já vibrava com a chamada de emergência.
— Fala. — atendi seco, sem paciência pra rodeios.
— Senhor, Civitavecchia está sob ataque. Infiltrados russos. Onze confirmados. Temos três baixas até agora. — respondeu o operador da central com a voz trêmula.
— Quem está no comando?
— Leone e Matteo. Mas eles estão cercados.
Meus dentes cerraram com força.
Ivanov.
Filho da puta.
Ele não perdeu tempo.
Depois do resgate da menina… era óbvio que viria algo grande. Mas ele foi direto no coração do nosso sistema.
O porto.
Era o pulmão que respirava nossas armas, os pulmões que mantinham a estrutura viva. E agora estavam envenenados.
— Ligue para Zeus. Imediatamente. — ordenei.
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A casa da praia onde deixei Violetta estava si