Depois da tensa reunião no Conselho, os corredores do salão ainda ecoavam murmúrios e discussões. Lobos, vampiros e bruxas se dispersavam em pequenos grupos, comentando sobre os supostos milagres da “Santa”. Annabelle caminhava em silêncio, ao lado de seu companheiro, o rei alfa Andreas. O coração dela ainda estava acelerado, cada palavra dita dentro daquele lugar pesando sobre seus ombros. Ela sabia que não poderia mais carregar o fardo sozinha.

Seus filhos mereciam saber.

— Venham comigo — disse Annabelle, sua voz firme, mas baixa, chamando Benjamin e Bernardo.

Os gêmeos trocaram olhares, sérios. Eles sabiam que a mãe não os chamaria daquela forma se não fosse algo extremamente importante. Sem questionar, seguiram-na pelos corredores de pedra, até chegarem a uma sala reservada, longe dos olhares curiosos. O som da porta pesada se fechando ecoou no ambiente, e logo o silêncio se instalou.

Annabelle parou no centro da sala. Andreas se posicionou ao lado dela, como sempre fazia, a mão