Finalmente chegamos a São Paulo. Respirei fundo assim que coloquei os pés fora do avião e senti como se estivesse em casa. Seguimos para a fazenda, que ficava a apenas duas horas da capital, e, para minha surpresa, a vegetação era enorme — tudo o que pequenos lobos precisam. A casa também era bem grande e acomodava todos nós com bastante conforto. A jovem loba ainda estava muito abalada e não parava de chorar por causa da morte de seu companheiro humano, e eu sabia que agora era meu dever confortá-la.
— Escuta, garota, eu sei que você está sofrendo, que acabou de perder seu companheiro… mas saiba que carrega um fruto dele dentro de você, e é por isso que precisa ser forte, para que essa criança nasça bem e saudável — falo essas palavras olhando para ela, que me encara com os olhos arregalados e apenas concorda com a cabeça.
Entro com ela na casa. Nem sei o nome dessa menina, mas a única coisa que sei é que ela precisa da nossa ajuda. Já o Nick parecia bem animado, correndo pela casa co