As noites estavam cada vez mais silenciosas dentro dos muros do refúgio. O Conselho, mesmo em alerta, aguardava notícias sobre Mara, a jovem que mexia com a ordem do mundo sobrenatural. Andreas, o rei Alpha, não deixava transparecer, mas a ansiedade corria em suas veias como veneno. Ele havia mandado seus contatos espalhados pelo mundo humano cavarem fundo, e agora os primeiros relatórios começavam a chegar.
Quando a porta de seu gabinete de guerra se abriu e os dois guardas leais colocaram sobre a mesa um feixe de envelopes lacrados, Andreas respirou fundo. Esse era o momento. A verdade estava ali, nas folhas amareladas e nos registros roubados do mundo humano.
Ele quebrou o primeiro selo e começou a ler.
“Nome: Mara. Registrada como filha de Joaquim e Teresa, agricultores. Local: interior do país, região de colinas e plantações. Cresceu em um pequeno sítio, junto de um irmão mais velho, chamado Daniel. Ambos considerados filhos do casal.”
Andreas franziu o cenho. Aquilo era o que qu