Loren se afastou e, junto a Clarck Clarice e Gael, levaram Eidan para dentro novamente, deixando-o no sofá, já que o outro quarto estava destruído.
A madrugada seguiu seu curso, e apesar dos esforços para restabelecer a calma, o incidente com Fhenruir e Solara deixava uma marca indelével na mente de todos. Loren, mesmo tendo conseguido neutralizar a ameaça momentânea, sabia que a situação era muito mais complexa do que aparentava.
No quarto Eidan tentava se acalmar. Estava apavorado porque pela primeira vez Fhenrir parecia disposto a não assassinar a todos ao redor. Havia encontrado sua companheira… Mas como um monstro como ele poderia ficar com alguém? E se, num momento de descontrole, ele a matasse?
Tinha medo e o medo o deixou paralisado, a dor, a febre, tudo parecia pequeno diante da possibilidade de acabar matando a sua companheira destinada.
“Eu não mereço uma companheira…”, sussurou para si mesmo.
“Somos… Perigosos…”, Fhenrir confirmou com a voz grossa entristecida.
Em uma