No quarto de hóspedes, durante o dia haviam improvisado uma nova parede com mais madeira, Eidan sentia o peso do feitiço se aproximar novamente. A cada minuto, os símbolos em sua pele pulsavam com uma intensidade crescente, como se estivessem prestes a explodir em dor. Ele se revirava na cama, tentando, em vão, encontrar uma posição que aliviasse a sensação ardente. A angústia o consumia, e a mente começava a se inundar com as mesmas vozes perturbadoras.
“Não… por favor, não de novo…”, sussurrava, a voz embargada pelo desespero.
Mas o feitiço era implacável, e antes que ele pudesse reagir, os sinais começaram a brilhar com força total. Sem conseguir conter a transformação, Eidan sentiu seu corpo se contorcer, e o homem se esvaiu, dando lugar à fera que habitava em seu ser.
Num instante brutal, o lycan despertou com toda a sua fúria. Ele rasgou a roupa, deixando para trás um rastro de sangue e de símbolos incandescentes. Porém, dessa vez, Fhenrir não estraçalhou nada. O lycan arrastou-