O caminho que se desenhava à frente era repleto de nuances: a terra, marcada por pegadas e cicatrizes de antigas batalhas, contava histórias de glórias e de perdas. O sol subia lentamente, iluminando cada detalhe, desde as pequenas flores silvestres que desabrochavam entre as pedras até os vestígios de passos apressados que se perdiam na vegetação.
Durante horas, o duo avançou com cuidado, sempre atentos ao menor sinal que pudesse indicar a presença do irmão de Clarice. O diálogo entre eles era pontuado por pausas longas, onde o silêncio permitia que o sentimento se manifestasse de forma pura e profunda.
— Sinto que estamos próximos, — confidenciou Clarice, enquanto seus olhos percorriam a densa mata à frente. — Tudo parece mais silencioso como se não tivessem animais por aqui, isso só acontece quando existe um predador muito perigoso por perto. Pode ser um bom sinal.
— Concordo com você, acho que estamos no caminho certo — Clarck confirmou, caminhando com cuidado para não perder o ra