Ao cair da noite, quando o sol se pôs por completo e a lua começou a emergir timidamente entre as nuvens, o grupo encontrou refúgio em uma floresta densa. A luz prateada filtrava-se pelas copas das árvores, criando um ambiente de mistério. Decidiram montar acampamento em uma clareira isolada, onde o solo era macio e o murmúrio da natureza se fazia mais suave, quase como uma canção de ninar para almas inquietas.
Enquanto Clarice e Gael organizavam o fogo, Clarck vasculhava os arredores com olhar atento, sempre em busca de qualquer sinal de perigo. A tensão era palpável, pois sabiam que, mesmo neste lugar aparentemente sereno, a ameaça dos renegados poderia se manifestar a qualquer instante. O crepitar das chamas misturava-se aos sussurros do vento, compondo uma trilha sonora que os acompanhava em seus pensamentos.
Foi então que, no silêncio quase absoluto da noite, Clarck parou de repente. Seus olhos se estreitaram e sua respiração tornou-se mais profunda. Ele sentiu, com a precisão de