“Quando a escuridão canta, até as estrelas se calam.”
— Provérbio das Tribos de Luar
O céu tingia-se de um cinza pálido, prenúncio de um novo dia. Kaena, sentada à beira do penhasco, observava o mar revolto que se chocava contra as rochas abaixo. O vento frio acariciava seu rosto, soprando o cheiro salgado das ondas e o eco distante de tambores tribais.
Em suas mãos, segurava um colar de contas azuis, presente de sua mãe. Cada conta representava uma história, uma memória, uma vida.