Mapache mal conseguiu suportar a pressão das sombras, mas não cedeu. Seu oponente dançava e ondulava nas trevas conforme tentáculos laminosos emergiam de poças de escuridão.
Pelos esprítios!
Não fosse pela tamanha velocidade com que lhe atacavam, teria sido fácil para Mapache desviar de todos os golpes. Mas seu mundo girava e zunia loucamente, conforme sua consciência quase oscilava no mar trevoso.
O tal Poder das Sombras... era maior do que parecia. E ele se alongava mais e mais, um pesadelo que devorava a realidade.
No entanto, mais uma vez, o Máscara Guaxinim fez um tremendo esforço. Para ler intenções, para antecipar movimentos...
Um peso inumano esmagou os ombros de Mapache, como se o próprio crepúsculo tivesse se solidificado para abraçá-lo, o ar tornando-se piche, cada inalação um confronto contra a asfixia. Mesmo assim, seus pés permaneceram firmes, suas raízes cavadas profundamente na terra da resistência.
Ora, ora... Lidava com um espetáculo de horror em movimento, um borrão