A tenda de Donaldo era um santuário de excessos. O aroma doce do incenso misturava-se ao cheiro de vinho derramado e suor, formando uma atmosfera sufocante de prazer e embriaguez. Almofadas de veludo estavam espalhadas pelo chão, cortinas pesadas ondulavam sob a brisa noturna e os corpos das concubinas enroscavam-se em volta do explorador como serpentes preguiçosas, satisfeitas após um banquete.
Donaldo, largado sobre um leito de peles macias, sorria preguiçosamente conforme deslizava os dedos pela pele morena e sedosa de uma das mulheres, seu corpo ainda vibrando com o frenesi do prazer, sua mente embotada pelo álcool e pela luxúria.
— Hmmm… essa foi uma noite digna de um rei. — murmurou, sua voz carregada de satisfação.
A concubina de cabelos dourados ao seu lado riu baixinho, brincando com uma mecha de seus próprios cabelos.
— E um rei merece ainda mais, senhor. — Ela se inclinou, deslizando os lábios pelo peito dele.
Donaldo riu, segurando seu queixo com firmeza.
— Ah, minha bela